4 erros comuns em campanhas de Google Ads (e como evitá-los)

Profissional de marketing digital a analisar campanhas de Google Ads num portátil, com dashboards de CPC, impressões e conversões visíveis, num ambiente moderno de trabalho, focada em otimização de anúncios e melhoria de performance

Gerir campanhas de Google Ads é mais do que escolher palavras-chave e definir orçamentos. Exige pensamento estratégico, compreensão do funil de decisão e leitura de dados em tempo real.

Na Outta The Box, vemos com frequência campanhas que não funcionam. Não por falta de investimento, mas por ausência de estrutura, intenção ou mensuração.

Vamos analisar os erros mais comuns — e o que fazer para os evitar.

 


 

1. Foco em palavras-chave genéricas e amplas sem controlo

É comum ver contas com termos como “marketing digital”, “sapatos” ou “formações” em correspondência ampla… sem restrições. Resultado? Impressões para pesquisas irrelevantes e desperdício de budget.

 

Como corrigir:

  • Trabalha com termos-chave amplos com intenção comercial clara
  • Usa audience signals e palavras-chave negativas
  • Monitoriza regularmente a search terms report para afinar

Especialistas como John Moran (Solutions 8, Tier 11) reforçam que o problema não é a correspondência ampla — é a falta de contexto e validação.

 


 

2. Campanhas sem páginas de destino específicas (Landing Pages)

Enviar tráfego pago para a homepage é um erro recorrente. Um visitante de anúncio está num estado de decisão diferente e espera coerência entre o que clicou e o que encontra.

Como corrigir:

  • Cria landing pages adaptadas ao anúncio e à intenção de pesquisa
  • Usa títulos que repetem a promessa do anúncio
  • Inclui CTAs claros e foco num só objetivo por página

Segundo o Unbounce, páginas de destino personalizadas aumentam conversões em até 300%.

 


 

3. Ignorar o funil de decisão do utilizador

Uma campanha de Google Ads não vive só de conversões diretas. Quem procura por “melhor agência de Google Ads em Lisboa” pode estar em fase de consideração — e não pronto para converter.

Como corrigir:

  • Cria campanhas distintas por etapa do funil (topo, meio, fundo)
  • Ajusta linguagem, oferta e tipo de segmentação consoante o estágio
  • Usa campanhas de Performance Max, Discovery e Search de forma complementar

“Campanhas só para fundo do funil deixam-te dependente dos poucos que já querem comprar. Todo o resto passa ao lado.” — Princípios aplicados por especialistas como Tier 11 e CXL Institute.

 


 

4. Falta de medição real e decisões com base em achismos

Instalar apenas o GA4 e esperar milagres não chega. Sem medição bem configurada, não sabes o que está a funcionar — nem porquê.

Como corrigir:

  • Usa Google Tag Manager para eventos e conversões personalizadas
  • Valida tudo com Google Tag Assistant ou Debugger
  • Analisa performance em nível de palavra-chave, termo de pesquisa e segmento

Sem dados limpos e acionáveis, estás a fazer apostas — não marketing.

 


 

Conclusão

Google Ads não é um jogo de sorte — é um sistema. E como qualquer sistema, só funciona com bons inputs, boas ferramentas e uma mentalidade orientada para teste, análise e aprendizagem contínua.

Na Outta The Box, aplicamos frameworks comprovadas e adaptadas à realidade e maturidade de cada negócio, com foco em performance e crescimento sustentável.

Fontes: Unbounce, Tier 11, Google Skillshop, Solutions 8, CXL Institute

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